quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Surto.

E no começo são tudo flores.
Sabores, amores, cores.
Passa a ser desperdício.
De tempo, de coisas, de tudo.
Parte para ser desespero.
Folgado, calado, lento.
Corre pra ser desafio.
No frio, no breu, no silêncio.
No fim, desaba em choro
confuso, intenso e mudo.

Absur(t)o.