domingo, 2 de setembro de 2007

É.

Corre contra o tempo,
contra o medo, contra o vento.

Passe longe,
olhe perto, sinta dentro.

Num dia comum, mórbido, frio.
Tá morno, sujo, esquisito.

O novo assusta,
a desconstrução, também.

Não há satisfação,
fica tudo entre o sim e o não.

Não tem porque dizer,
o que se passa não depende de você.

Não existe diferença,
estamos todos num barco só.

Não fale que já foi,
pode ser, ainda é.

Não jogue papéis ao vento...
o bilhete da loteria pode estar premiado.

Não brinque com a sorte,
talvez seja sua última chance de ser feliz.

Não troque a certeza
pelo que pode ser.

Mas corra atrás de tudo, tudo que te faz abrir um sorriso que brilhe mais que o sol dos dias de verão.

(velho)