quarta-feira, 5 de março de 2008

*** Subjetivo

Tempo passado

Um ponto a mais no infinito

Motivos para o belo

Razões para o feio.

Escândalos persistentes

Tudo muda, mas tudo é igual

Se subjetivo fosse falar da dor e da perda estaria aqui a descrever.

Mas tudo é igual.

Amor correspondido ou não.

Frio de hoje com o sol do amanhã.

O riso e o choro fácil

O elogio e o escárnio

Mãe, filho, pai.

Marido....

Tudo vira prazo, meta ou juízo.

Sua fórmula de ser feliz eu rasgo.

Mas não mais me engasgo com a necessidade de sorrir

Durmo pouco, mas bem que este é o único subjetivismo que me convém.